Sua boca se abre
Deixando escapar a voz
Os sons dos seus sentidos
Transformados em melodia
Funil de dendritos
Recolhendo prazeres e sabores
Toques e olhares e delírios
Sensações levadas ao extremo
Impulsos
Modulados
Por química e eletricidade
sinais que caminham
despolarizando o mundo
que se veste de pele fina carne e ossos
Avisando ao cérebro que o corpo ainda está vivo
e sente e queima tanto...
Exploro caminhos
Entradas e saídas
Passagens ritos ritmos toadas
Somos desejos iguais
Num ciclo de prazer e exaustão
Que se repete noite adentro
Quando percebo inesperadamente
Que o nosso elo é o infinito
Como qualquer ciclo
Alimentado por fluxos refluxos
De energia
De alegria
De fantasia
Eternos
Até que a morte
ou qualquer outro desfecho banal nos separe.
ou qualquer outro desfecho banal nos separe.
MDansa
Nenhum comentário:
Postar um comentário