sábado, 10 de agosto de 2013

221. Luta



Por que escrevo?
Que ímpeto é este que move minha mão e mente?
Olho o mundo e o interpreto
Tudo que sinto, vejo e percebo
Histórias, valores, gentes, dias
São gatilhos prestes a disparar poesia
Nada mais passa por mim despercebido
Recolho tudo freneticamente
Faço coleções de percepções transformadas em palavras
Eu obcecada, apaixonada,
Mergulhada em um universo secreto
Que me engole cada vez mais
Já não consigo mais fugir
Nem negar
Quase não posso respirar
Sua força me assusta
Sua loucura se apodera de mim
Desequilíbrio, fissura...
Quase insana quase perdida
Minha mente resiste
A luta se aproxima do final
E não é difícil prever quem vencerá
MDansa

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