domingo, 4 de agosto de 2013

214. Caverna



Mudo de lugar
Mudo de luar
Me escondo
Meu casulo rompeu
Voo agora pra novas paragens
Meu voo tem cores de girassol
11 horas se abrem
E não tem hora pra fechar
Mudo de lar
Mudo o olhar
Construo uma caverna encantada
Que abriga
Duendes sementes
Relíquias presentes
Guardo memórias
A caverna é fria
De lembranças e passado
Nela faço uma fogueira
E acendo seus olhos em brasa
Sorrio pra vida
(inocente como uma criança)
Que me castiga em suas misérias
E me oferece salvaguardas
Pra não destruir de vez minha alma
                      (medo)
A caverna é minha prisão!
MDansa

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