Amigos queridos
Estava brincando com os números e descobri que a força da magia e da fé, no que quer que seja, pode colorir e conduzir a alma a lugares inesperados....
Portanto... que o simbologismo (abaixo) possa inspirar nossa alma durante o ano de 2014.
Que bons sentimentos cresçam e produzam sementes e flores que enfeitarão sua casa todos os dias da sua vida. É só o que importa nessa jornada. Amo vocês pra sempre, não tem jeito....
______________________________________________________
2014
2 + 0 + 1 + 4 = 7
Número 7
Conquista.
Símbolo: estrela
Planeta: Netuno
Cor: púrpura e violeta.
Elemento: água.
Metal: prata.
Pedras: ametista e rutilo violeta.
Perfume/aroma: uva.
Profissões: cientista, professor, escritor, horticultor,
inventor, advogado, ator, psicanalista, líder religioso ou atividades
ligadas ao ocultismo.
Sete é o número sagrado, perfeito e poderoso, segundo Pitágoras. Na representação geométrica pode ser
simbolizado por um triângulo sob o quadrado (espírito anima a matéria). A
Mandala cuja base numérica é 7, está simbolicamente ligada ao
enriquecimento espiritual, à vida interior, aos processos evolutivos e à
união com a fonte divina.
Sete é o número que inspira e eleva o ser na sua qualidade maior.
Seus
valores resumidos são: Perfeição, Concentração, Dharana, Integridade,
Intuição, Individualismo, Espiritualidade, Ser Mental Superior, Ser Especulativo,
Meditativo, Inteligente, Científico.
O 7 é o
número que integra os dois mundos e é considerado símbolo da
totalidade do Universo em transformação. Este número está associado também à introspecção e ao ocultismo.
Entre os judeus, a concepção oriental do SETE se manifesta no Candelabro
de sete braços (MENORAH), que representa tanto a divisão em Quatro
partes da órbita da Lua, que dura 4 vezes 7, quanto os sete planetas.
Missão a cumprir: refletir, buscando o saber dentro de si.
____________________________________________________________
sites consultados:
http://petrapavlak.blogspot.com.br/2012/05/myoats-desenhando-mandala.html
http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2010/07/07/131-numerologia
http://www.fronteirasul.org.br/sete.htm
imagem:http://de.123rf.com/photo_8812001_.html
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
344. Contagem progressiva
Em intervalos inconstantes
Meu coração modula a velocidade das horas
e se surpreende buscando
vida atemporal
Cai a tempestade pra complicar a busca
Um dia conseguirei olhar o que passou
e perceberei que
tudo não passou de um sonho
do qual me esquecerei
como sempre acontece...
Acordarei então
recomeçando
atenta
pra uma nova vida
MDansa
imagem: http://liviaaspe.blogspot.com.br/
Meu coração modula a velocidade das horas
e se surpreende buscando
vida atemporal
Cai a tempestade pra complicar a busca
Um dia conseguirei olhar o que passou
e perceberei que
tudo não passou de um sonho
do qual me esquecerei
como sempre acontece...
Acordarei então
recomeçando
atenta
pra uma nova vida
MDansa
imagem: http://liviaaspe.blogspot.com.br/
343. Contagem obsessiva
11:59
Falta sempre um minuto
pra tempos redondos
que espero
T.O.C.
de tempos inteiros
completos
como se fizesse diferença
12:00
0:00
Dois tempos que são o mesmo tempo
Agora sim a hora se fez
realizada e pronta
real e pontual
hora derradeira
hora primeira
quase parada
com presente que desembrulho
abro caixas e bocas...
outro dia outro ano
caem fogos de artifício nos mares
a areia se enche de lixo
e prováveis sorrisos
que são o mais próximo que se pode chegar
da felicidade
0:01
agora já foi
retornamos ao provisório
à espera
à corrida dos dias indesejáveis
ao que não pode ser definitivo
ao que ainda virá
expectativa
Espero agora novamente
por marcas que recriam o tempo
das horas precisas
que fundem
o sempre e o jamais
MDansa
imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUb2Asj4T3WVziUrLMO-DZUgQcwopwuJQ22cnSsbP5HGD0kRwyPAdYY-YW02cpch-lB7R8xSStExaPbATPBZDtQYf9ZFK0lVKf5sj-JUNESlrpjWuQkKMFyl2CgT1BhC3JmBELxxnVKerg/s1600/mulher-nua-chuva.jpg
342. Presente (Lion)
Acordei com você sorrindo pra mim
chamando pra brincadeiras
que só nós entendemos
que só nós sabemos
só nossas...
Acordei com você me olhando
com os olhos mais atentos e mais doces do mundo
esperando um movimento
uma palavra
um chamado
Se aninhou quando sentiu minha tristeza
sentiu comigo
me ofereceu carinho e aconchego
enquanto esperava por mim
Sonhava em correr pela areia
o vento modulando sua cara
distorcendo sua boca feliz
aberta e sorridente
sonhava em passear pela rua
percebendo todos os sons
todos os cheiros
percepção aguçada
imagens meio pretas
meio brancas
e nuances que talvez fossem cores
pois alegravam seu dia
Sonhava em escutar passarinhos
e correr desbaratado
atrás deles
só pra vê-los alçar voo
em direção ao céu azul e limpo de dia
Mas que nada....
seus olhos me fitaram novamente
no tapete do quarto
sem soltar nem um latido
esperando meu próximo passo
Se manteria assim
indefinidamente...
(mesmo que eu nunca mais despertasse....)
...por amor.
MDansa
imagem: acervo pessoal
chamando pra brincadeiras
que só nós entendemos
que só nós sabemos
só nossas...
Acordei com você me olhando
com os olhos mais atentos e mais doces do mundo
esperando um movimento
uma palavra
um chamado
Se aninhou quando sentiu minha tristeza
sentiu comigo
me ofereceu carinho e aconchego
enquanto esperava por mim
Sonhava em correr pela areia
o vento modulando sua cara
distorcendo sua boca feliz
aberta e sorridente
sonhava em passear pela rua
percebendo todos os sons
todos os cheiros
percepção aguçada
imagens meio pretas
meio brancas
e nuances que talvez fossem cores
pois alegravam seu dia
Sonhava em escutar passarinhos
e correr desbaratado
atrás deles
só pra vê-los alçar voo
em direção ao céu azul e limpo de dia
Mas que nada....
seus olhos me fitaram novamente
no tapete do quarto
sem soltar nem um latido
esperando meu próximo passo
Se manteria assim
indefinidamente...
(mesmo que eu nunca mais despertasse....)
...por amor.
MDansa
imagem: acervo pessoal
341. Juro
Juro
que eu queria ser razoável
que eu pensei ser equilibrada e racional
Juro
que eu não tive intenção de causar dores
nem destruir amores
Juro
que não foi por mal que eu não abri a concha
onde se formava rara pérola
oferecida a mim
Juro que eu não queria acreditar nas estrelas
que brilhavam no seu coração
e refletiam no espelho do meu
foi apenas covardia...
Juro
que fui tomada por pânico
e tentei ignorar o amor que senti
o mundo virou de pernas pro ar
me deixando tonta e desnorteada
sem saber o que fazer
Eu prisioneira da sua força
do seu desejo....
brincava de gangorra desequilibrada
por seus pés e desejos e segredos medidos
milimetricamente tarados
num vai e vem de sonhos
minhas pernas displicentes balançando no ar
esperando seu sinal
esperando que você entendesse
meu conflito
e me esperasse pra irmos em par... voar
meu erro, meu vacilo,
ingenuidade, confiança desproporcional...
E de repente...
quando eu chegava enfim
você desistiu de mim
me soltou simplesmente
cansada de esperar minha força crescer
minha coragem brotar
meu amor vencer
e eu caí ferozmente.
Sem perceber, você me deu as costas
enquanto minha carne latejava
e eu chorava de dor
por meus ossos quebrados
paraplégica
sem ter mais pra onde ir
nem como...
Esperei em vão por você
por seu retorno
confiando ainda
nas palavras ditas
nas promessas
no que os olhos diziam
na certeza do desfecho feliz
Mas você não veio
nem virá
e eu continuo aqui
atordoada
sem entender o final
sem acreditar no desfecho
... demorei muito pra entrar na brincadeira
e o recreio acabou...
Juro que pensei que fosse diferente
Juro que pensei que fosse para sempre
Juro...
MDansa
imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zNpddn0OCjzTfZMKiWfmvx5owSaBOUIeCiR8IDfaeTwy1ARGNYooHpU936VJftfk6OMl72VNcRvLe73Ebaq2dmaqze9a6CSz831y2xmOO68v3cz5zBVkxn9MyJfTxIStJywJzs3epC0/s1600/gangorra.JPG
que eu pensei ser equilibrada e racional
Juro
que eu não tive intenção de causar dores
nem destruir amores
Juro
que não foi por mal que eu não abri a concha
onde se formava rara pérola
oferecida a mim
Juro que eu não queria acreditar nas estrelas
que brilhavam no seu coração
e refletiam no espelho do meu
foi apenas covardia...
Juro
que fui tomada por pânico
e tentei ignorar o amor que senti
o mundo virou de pernas pro ar
me deixando tonta e desnorteada
sem saber o que fazer
Eu prisioneira da sua força
do seu desejo....
brincava de gangorra desequilibrada
por seus pés e desejos e segredos medidos
milimetricamente tarados
num vai e vem de sonhos
minhas pernas displicentes balançando no ar
esperando seu sinal
esperando que você entendesse
meu conflito
e me esperasse pra irmos em par... voar
meu erro, meu vacilo,
ingenuidade, confiança desproporcional...
E de repente...
quando eu chegava enfim
você desistiu de mim
me soltou simplesmente
cansada de esperar minha força crescer
minha coragem brotar
meu amor vencer
e eu caí ferozmente.
Sem perceber, você me deu as costas
enquanto minha carne latejava
e eu chorava de dor
por meus ossos quebrados
paraplégica
sem ter mais pra onde ir
nem como...
Esperei em vão por você
por seu retorno
confiando ainda
nas palavras ditas
nas promessas
no que os olhos diziam
na certeza do desfecho feliz
Mas você não veio
nem virá
e eu continuo aqui
atordoada
sem entender o final
sem acreditar no desfecho
... demorei muito pra entrar na brincadeira
e o recreio acabou...
Juro que pensei que fosse diferente
Juro que pensei que fosse para sempre
Juro...
MDansa
imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zNpddn0OCjzTfZMKiWfmvx5owSaBOUIeCiR8IDfaeTwy1ARGNYooHpU936VJftfk6OMl72VNcRvLe73Ebaq2dmaqze9a6CSz831y2xmOO68v3cz5zBVkxn9MyJfTxIStJywJzs3epC0/s1600/gangorra.JPG
340. Réstia de luz
Não posso parar
a vida está por um fio
Saem pelas narina
humores sepulcrais
vermes
tormentos
a morte monta guarda
Não posso descansar ainda
enquanto toda carne não apodrecer
não estiver pronta
Não posso desistir
enquanto houver uma réstia de sol
alimentando sementes dormentes
nutrindo ciclos
que usam restos
lixo de vida
como adulto
Continuo
por pouco tempo:
não resta mais opção.
MDansa
imagem: http://miguelcavalcanti.com/tag/correr/
Saem pelas narina
humores sepulcrais
vermes
tormentos
a morte monta guarda
Não posso descansar ainda
enquanto toda carne não apodrecer
não estiver pronta
Não posso desistir
enquanto houver uma réstia de sol
alimentando sementes dormentes
nutrindo ciclos
que usam restos
lixo de vida
como adulto
Continuo
por pouco tempo:
não resta mais opção.
MDansa
imagem: http://miguelcavalcanti.com/tag/correr/
339. Desista
Para!
isso já é doença
demência
esquizofrenia
Para de fugir
para de tentar se entender
para de reescrever o mundo
o óbvio
pra tudo parecer mais próximo
ao seu ideal de felicidade
Mentira, verdade
a verdade é que você já não entende nada
Para de sorrir
a tristeza é avassaladora
sorrir só expõe
seus amarelados dentes tortos
e amargurados
sem brilho e sem vitalidade
Hipócrita...
Para de fingir que vc sabe tudo
Para de propor saídas e soluções
infalíveis
se suas dores são gigantes
e você já não pode se curar
por que tentar?
Para de acreditar
em qualquer coisa
pra parecer normal
No fundo você sabe a verdade
Para!!!
não adianta mais tentar nada
Você não consegue
Sua vida cheira a caos
desastre, catástrofe
Desista, enquanto é tempo...
MDansa
isso já é doença
demência
esquizofrenia
Para de fugir
para de tentar se entender
para de reescrever o mundo
o óbvio
pra tudo parecer mais próximo
ao seu ideal de felicidade
Mentira, verdade
a verdade é que você já não entende nada
Para de sorrir
a tristeza é avassaladora
sorrir só expõe
seus amarelados dentes tortos
e amargurados
sem brilho e sem vitalidade
Hipócrita...
Para de fingir que vc sabe tudo
Para de propor saídas e soluções
infalíveis
se suas dores são gigantes
e você já não pode se curar
por que tentar?
Para de acreditar
em qualquer coisa
pra parecer normal
No fundo você sabe a verdade
Para!!!
não adianta mais tentar nada
Você não consegue
Sua vida cheira a caos
desastre, catástrofe
Desista, enquanto é tempo...
MDansa
338. Compulsão (versão 2)
Por que não agora?
preciso interromper o rio
em que correm corredeiras
deslizando em líquens
removendo pedras
escavando túmulos
Por que não sei ainda como negar?
Quem me impele com tanta força
a vomitar respirações
desafinadas pelo medo?
Por que não durmo agora?
fechar meus olhos seria um presente
a noite já já termina
e começa tudo de novo
adiando o que posso fazer diferente
Por que não choro?
se há tanta mágoa
tanta tristeza
tanto ódio...
O leito deste rio secou rachando
Por que escrevo?
rabiscando tanta folha pra nada
tão alegremente
que meus dedos doem
endurecem
e a tinta não acaba
Explodirei...
Quando as folhas forem de árvores frondosas
no outono
bailando em direção ao humus novo
e as tintas evaporarem
explodirei apaixonadamente
de emoção
MDansa
preciso interromper o rio
em que correm corredeiras
deslizando em líquens
removendo pedras
escavando túmulos
Por que não sei ainda como negar?
Quem me impele com tanta força
a vomitar respirações
desafinadas pelo medo?
Por que não durmo agora?
fechar meus olhos seria um presente
a noite já já termina
e começa tudo de novo
adiando o que posso fazer diferente
Por que não choro?
se há tanta mágoa
tanta tristeza
tanto ódio...
O leito deste rio secou rachando
Por que escrevo?
rabiscando tanta folha pra nada
tão alegremente
que meus dedos doem
endurecem
e a tinta não acaba
Explodirei...
Quando as folhas forem de árvores frondosas
no outono
bailando em direção ao humus novo
e as tintas evaporarem
explodirei apaixonadamente
de emoção
MDansa
sábado, 28 de dezembro de 2013
337. Toque de recolher
Andei de madrugada
sorrateira
Por largas avenidas
Por onde deslizavam sôfregos
Bêbados
Moribundos
Vândalos
Clandestinos.
Tropecei em restos mortais
Que insistiam em ficar pelo caminho
Marcando esquinas de morte
Espirais de dúvida
De onde vigiei a madrugada
Havia uma guerra
Liberdade suspensa
Toque de recolher
Indoor suores de várias salinidades
com cheiro de amor
...a guerra ficou lá fora
atrás destas portas a paz é real
... por isso me escondo aqui
MDansa
imagem: http://sanguesuorebarricadas.blogspot.com.br/
336. Veneno volátil
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
335. Língua
meio tonta de desejo
Liberto o serpentear da minha língua
Sobre tua pele quente lisa
Escorrego em sabores de suores
Que borbulham como lavas vivas
Do vulcão em cada poro.
Tateio com digitais intactas
Peles de toques, carícias
Veludos que te recobrem
Superfícies rosadas
Mucosas...
Malícia.
Da mente pulam claras rosetas
brincamos de ir e vir
de deslizar dedos e cair em vãos escuros....
em vão procuro
Caem nas faces
Teus e meus cabelos em confusão
Cintilam cores artificiais que entram pela janela
Eu as uso pra te cobrir de beijos
Enfio a língua acima do seu queixo
MDansa
imagem: http://phizato.blogspot.com.br/2010_07_01_archive.html
Ouroboros é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, autofecundação e, em consequência, eterno retorno.
334. Brancas Meninas
Sei que amanhece o dia
Sem abrir janelas nem portas
Sinto a leve presença das meninas
Que em pele crua
Branca nua
Exploram suas cantorias
Seus tons pelas ruas
Amanhecem as meninas
posso sentir que o ar se esvanece
ou são elas que aquecem o ar?
Vejo o calor que exala das peles
Sinto as meninas dos olhos
Revirarem e pularem
E abro as janelas
O amanhecer explora todas as entradas e saídas
Raios de sol beijam poros e desejos
Tudo ainda está por acontecer
Ainda espero
Enquanto amanhece o dia
posso senti-las chegando
Peles brancas, francas, imorais
elas me chamam....
MDansa
imagem: " Las meninas" de Diego Velázquez.
333. Barbárie I
Meus passos se arrastam
Tentando alcançar a linha de chegada
Só mais um pouco....
Outro dia e
de novo acordo cheia de questões
Quero dar as cartas
Virar a mesa
Ganhar o jogo
Mas explode o derrota
Que amarga a língua
E vocifera como mau hálito
Reconheço o retorno do recalcado
Descobrindo a única saída possível
E escapa dx alter(nancia)
De egos que se esgueiram
Tentando escapar
Por uma fresta única e esfarrapada
O mundo assim ruiu
A barbárie já bate a porta
do coração
da casa
da fábrica
da escola
O horror dos dias que nasce de uma lógica obtusa
De ventos e venenos
Ou qualquer coisa vã
Que justifique o colapso
Da alma sã
MDansa
imagem: El Aquelarre (1821-1823) Francisco de Goya (fragmento)
imagem: El Aquelarre (1821-1823) Francisco de Goya (fragmento)
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