quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

333. Barbárie I







Vida que segue
Meus passos se arrastam
Tentando alcançar a linha de chegada
Só mais um pouco....
Outro dia e
de novo acordo cheia de questões
Quero dar as cartas
Virar a mesa
Ganhar o jogo
Mas explode o derrota
Que amarga a língua
E vocifera como mau hálito
Reconheço o retorno do recalcado
Descobrindo a única saída possível
E escapa dx alter(nancia) 
De egos que se esgueiram
Tentando escapar
Por uma fresta única e esfarrapada
O mundo assim ruiu
A barbárie já bate a porta
do coração
da casa
da fábrica
da escola
O horror dos dias que nasce de uma lógica obtusa
De ventos e venenos
Ou qualquer coisa vã
Que justifique o colapso
Da alma sã

MDansa

imagem: El Aquelarre (1821-1823) Francisco de Goya (fragmento)

Nenhum comentário:

Postar um comentário