quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mar de Ílvias - Clara Brito

Poderia ser chamada assim a flor
que um dia pôs a semente que fortaleceu meu jardim.
Só ela sabe de mim,
Só ela sabe que é assim.. o que tem que ser por assim dizer.
Flor do alva, de dom, favo e calma.
Uma amizade que tem a leveza de uma pétala mais a força
de um caule forte com espinhos..
Fui eu ou foi ela que conquistou esse amor de tanto respeito,
renascendo da relva, da raiz de uma árvore que nunca deixa de crescer.
Foi o Mar que trouxa as "ílvias" até minha raiz.
Foi a Marílvia, minha amiga que me ensinou a ser feliz.
Quando havia tempestades em nosso caminho
ela me abraçava com palavras de consolo dizendo
que a dor não era só meu inimigo..
E com a história de sua vida eu aprendi mais um pouco como ser mulher.
Quando a gente ouvia nosso som e ela chorava comigo
eu tinha certeza que não era apenas um amor de amigo.
As flores do jardim de Marilvia sempre brotaram comigo.
E esse perfume de mulher forte sempre segue comigo,
O tipo de mulher que sempre quis ser o que hoje é.
Uma mar de "ílvias" brota no meu pé.
Meu jardim é feito de Dansa..
por isso que ao lado dela
eu sempre sinto a minha alma
livre como a de uma criança..
..
Dedico esse poema a Marílvia Dansa.

Clara Brito

obrigada, Clarinha. Vou guardar no coração!

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