Vivo entre extremos, entre vagões
O trem passa à velocidade da luz
Meus olhos estranham, ardem, se fecham
Vivo tentando entender
O mundo exclama, reclama
É onda, é revés, é chama
Delira
Entrementes enquanto respiro
a dor retorna, o mal devora
Entrementes, enquanto respiro...
Vivo entre gentes, entre vãos
me esqueiro
entre balas de canhão
entre luas e multidão
Vivo estridente
dentes frouxos dissi-dentes
mentes vagas vão fugir
infeliz-mente
meu esconderijo é bem ali
Vivo tentando me esconder
mas não dá mais pra não ser.
me exponho pra você
MDansa
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