Quando o corpo volta,
Mas a alma continua lá...
Difícil é se conformar
Quando já não há som
Que camufle nos ouvidos
o silêncio do tempo
Ou a música das folhas
Ou o burburinho das águas
(águas que lambiam as pedras
e se integravam nos seus poros de éter
- não há resistência)
Tão difícil fincar os pés
quando os pés ganharam asas
E querem voltar
quando a pele tem sede de se aventurar
Difícil seguir...
Difícil ficar....
Campos 20/07/2015
MDansa
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