domingo, 14 de fevereiro de 2016

448.borb

Na palma da mão ela agoniza
era tão pouca esperança
era tão pouca a vida

Na palma da mão
ao sol que suas asas resseca
as gotas evaporam
as asas se soltam

Na palma da mão prisioneira
tão longe do chão tonteira
a borboleta se demora
quase morta
agora quase viva

suas cores mais pálidas
suas asas feridas

um vento e um medo
se prende ao meu dedo

até que está pronta
e cambaleando voa
ainda tonta

MDansa


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