sábado, 4 de outubro de 2014

406. As Barbatanas da baleia - A embolada (S.Dansa)

Diz uns maluco
Que nós, bactéria dos intestino
Vivemo dentro de um menino que é também um ser vivente
Fico pensando: eita povo delirante!
Fica pondo essas idéias na cabeça dessa gente!
O certo memo é aproveitá desse mundo
Procurar raso e profundo tudo que há de se comê
As consequência nós deixa pros nossos fio
Que esses trem fora do trilho nem o tempo pode dizer
Se dá de um tempo aonde a comida é farta
Nós comi que nem lagarta, come merda e come pus
Entope os tubo, engorda que nem bexiga
E nós uns porco de uma figa ainda pede mais a jesus
Nós devoremo as barbatana da baleia
Nós devoremo as noites claras do sertão
Nós devoremo o mito e a sereia
Comemo as veia, artéria e coração
Nós devoremos os cego e os videntes
As almas santas, a vassoura e o caldeirão
A alvorada, os tambor e os terreiro
Devoremo o mundo inteiro da palma de tua mão
Nós devoremos essas desgraça de preto
os branco sujo, os eunucos e os gays
Nós devoremo a piroca mais gigante
e fingindo sermos amantes
nós comemo o cu dos reis
Nós devoremo a mente de jesus cristo
E ainda assim nós fomo visto jantando no altar do eterno

Nós devoremo os sete chifres do capeta
E tamo se lambuzando nas labareda dos inferno
Nós comi e caga e no meio dessa lambança
nós diz, é com segurança, que nós somo tudo ateus
Por conta disso, num dia de displicença
Nós pedimo até licença e comemo os óio de deus
Nós rói as viga, nós devora as estrutura
Seja mole ou seja dura, seja anjo ou seja o "cão"
Nós devoremo as ratazana e a lua cheia
comemo nossa senhora e fomo cagar no valão

SDansa
(outra gota no mar de dansas)

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