terça-feira, 19 de abril de 2016

452. razões (ainda agora)

E no escuro da noite, a permissão
o fogo, a leveza, a sedução
Reflexos na sombra
e tanta luz
que ainda agora restam réstias
iluminando a noite nos meus olhos

Desenhos na pele: um sol
na madrugada morna
um tremor diáfano
uma transpiração

E mesmo agora
O coração sobressaltado não para de bater
as borboletas saltam do estômago
- e voam para o papel em direção ao dia ... poesia...
e não se tem notícia
de razões

No escuro da noite, só há uma razão
indesculpável, indecifrável, soberana
a incontrolável liberdade
de amar.

MDansa


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